Liderança dos liderados: o segredo de uma empresa saudável e vitoriosa
Na era do “colaborativo”, sai na frente quem preza pela lei do “juntos”
Há algum tempo, dificilmente alguém utilizaria o termo líder para descrever um chefe. Era o tempo em que a equipe apenas recebia ordens e cumpria com as atribuições pré-determinadas. Infelizmente, em algumas empresas, esse modelo ainda sobrevive. No entanto, na era do "colaborativo", sai na frente quem preza pela lei do "juntos", em que o líder coordena, mas todos ajudam a liderar.
Entre as competências de um líder está a responsabilidade de motivar a equipe para desenvolver um trabalho cada vez melhor, de forma satisfatória para a empresa e para o profissional. Para Fábio Carneiro, diretor geral da qx3, uma empresa de tecnologia para web, não há forma melhor de fazer isso do que dando a cada funcionário a possibilidade de contribuir na tomada das decisões. "Nosso relacionamento com todos os funcionários é na base da conversa e um entendimento em comum acordo fazendo-os participar das decisões e abraçarem junto a resolução dos problemas da empresa. O importante é fazer o funcionário entender que ele é parte das decisões da instituição", afirma Fábio.
Integrar diretores e funcionários, buscando quebrar o gelo das formalidades hierárquicas é outra iniciativa que tem dado certo. "Fazemos todo mês eventos de confraternização com os funcionários procurando sempre incentivar a interação entre eles e os diretores de uma maneira amistosa e familiar", ressalta Fábio Carneiro.
A valorização da equipe, nesse sentido, acaba gerando resultados muito positivos para as empresas. Além de contribuir para o aumento do nível de comprometimento dos funcionários e, consequentemente, da produtividade, posturas integrativas têm ajudado a reter talentos. Fábio Cardoso diz que na empresa dirigida por ele "a rotatividade da equipe é baixíssima, tendo diversos funcionários que mesmo com propostas salariais maiores optam por permanecer na empresa por conta do ambiente e crescimento profissional".